ARQUITETURA NA FAVELA - ARQUITETURA DA FAVELA

Neste Blog é apresentado o Diário de Campo da pesquisa de doutorado denominada - Chão desenvolvida no período de 2008 a 2012 no curso de Pós Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Esta pesquisa teve como principal ação a produção colaborativa do conhecimento entre universidade (FAUUSP) e população (Comunidades do distrito de Brasilândia). Para isso foram criadas celulas de pesquisa em locais estratégicos para o desenvolvimento destes estudos na região. Os resultados desta pesquisa estão disponíveis em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-30082012-092124/pt-br.php , bem como no site http://espiral.net.br/brasilandia/index.html .

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

REUNIÃO SOBRE REMOÇÕES EM COMUNIDADES DA PRÉ-SERRA DA CANTAREIRA 09 de Outubro 2010


Neste sábado, fomos convidados pela moradora Fátima para conhecermos a comunidade Ordem e Progresso (localizada parte em área pública do CEU PAZ e parte em área particular). A moradora reuniu um grupo de moradores que estão sendo pressionados pelo prefeitura para saírem do local. Segundo a moradora Luciola Antunes, na área particular o próprio dono do terreno estimulou a ocupação dizendo "corte logo o mato e se instalem", e hoje o mesmo proprietário pede a reintegração da posse do terreno já desmatado. Outras denúncias foram feitas nesta reunião, desde a postura da prefeitura em levar o material de construção da população e não dizer para onde sacos de cimento são levados bem como a indenização que somente alguns moradores receberão para sair da comunidade. Segundo moradores o cheque despejo é de R$1500,00 para quem é solteiro - R$3000,00 para casal - R$ 5000,00 para casal com filhos. Esta indenização mínima faz com que os moradores que decidam sair desta comunidade, iniciem uma outras ocupações em regiões ainda mais frágeis ambientalmente. Muitos moradores disseram que estão nesta comunidade atualmente por já terem sido removidos de outras comunidades recebendo este mesmo valor. Um morador disse que tinha uma casa de alvenaria com dois comodos na Comunidade Peri e que foi removido recendo R$5000,00. O que pode comprar foi um lote nesta comunidade no valor de R$500,00 e construiu um barraco de madeira, que no início do ano foi queimado.
Os estudos sobre a postura do poder publico nestas regiões, sua contribuição para a expansão urbana precária na Serra da Cantareira é um temas de estudo do Núcleo de Documentação e Informação da Paisagem Local.

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